segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Boas Festas!


Com a correria da semana eu nem tive oportunidade para desejar a todos um Feliz Natal. E antes que eu não me esqueça:

Um Próspero 2011 para todos nós!

sábado, 20 de novembro de 2010

nas locadoras: A Batalha pelo Império (Confucius)

O épico "A batalha pelo Império" (Confucius. China, 2010) é lançamento da Flashstar e já está disponível em DVD e Blu-Ray nas locadoras. Chow Yun Fat barbudão é o personagem-título do filme que conta a saga do filósofo oriental mais famoso da história.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ong Bak 3

Entre os lançamentos asiáticos de grande repercussão no cinema de 2010, Ong Bak 3 está entre os filmes que eu ainda não vi, fiquei esperando pacientemente por seu lançamento oficial no Brasil. Vamos ver se tenho sorte de encontrá-lo nas locadoras. Distribuição da Califórnia Filmes.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

DVD e Blu-Ray: O Grande Mestre 2 (Ip Man) em Pré-Venda

No post anterior, falei que conferi Ip Man 2 (HK, 2010). Pensando bem, acho que valeria a pena esperar pelo lançamento nas locadoras, pois a cópia que assisti não tinha boa qualidade de imagem (algo óbvio).

Aliás, o DVD e o Blu-Ray de O Grande Mestre 2 estarão em pré-venda no site da A Poderosa a partir de 15/12/2010. Lançamento da Califórnia Filmes, que também trouxe a primeira parte (produzido de 2007) em maio deste ano ao Brasil.

No filme é contada a vida de Ip Man, que na vida real foi um famoso mestre de Kung Fu estilo Wing Chun, ele instruiu o astro Bruce Lee em seus primeiros anos de vivência nas artes marciais.

PS: O jornalista especializado em cinema asiático Paulo Terron postou esta notícia sobre o novo filme de Wong Kar Wai e adivinha o título de seu novo filme: The Grand Master, que contará também a vida de Yip Man, mas tudo indica que será de forma mais fiel a sua biografia, sem muita ênfase em cenas de ação, que especulo não haver nenhum. Só fico pensando qual título as distribuidoras brasileiras adotariam, simplesmente Yip Man?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Últimos filmes assistidos: Legend of the Wolf, Yip Man 2 e Legend of the Fist...



Durante a semana pude conferir três filmes estrelados por Donnie Yen, dois recentes de 2010 e um mais antigo. Eis o meu mini ranking:

1º Lugar: O grande mestre 2 (Ip Man 2) de 2010
2º Lugar: Lobo - O Assassino (Legend of the wolf) de 1997.
3º Lugar: Legend of the Fist: The Return of Chen Zhen de 2010.


Cadenciando bem momentos de ação e drama, história real e ficção em Ip Man 2, o diretor Wilson Yip consegue manter a mesma qualidade do primeiro filme. Trama mais simples, porém muito eficiente. Agradável de ver do início ao fim. Que Sammo Hung estaria presente eu já sabia (no primeiro filme ele atuou somente como coreógrafo), a surpresa foi ver Hak Ong Fung fazendo uma ponta. Segundo a Califórnia Filmes, através de seu SAC, em breve O grande mestre 2 estará nas locadoras. Leia essa crítica de Heráclito Maia sobre Ip Man 2 e essa de Erick Onari.


"Lobo - O Assassino" traz direção geral de Donnie Yen, é o seu primeiro trabalho nessa categoria, e o astro se sai muito bem, apesar do foco ser a ação ininterrupta, possui uma história interessante, contada de forma pouco convencional para a produção da época. A porradaria é um exagero, delirante e muito divertida. Leia esta resenha de Rubens Ewald Filho sobre Legend of the wolf.


Legend of the Fist: The Return of Chen Zhen não tem só o titulo mais comprido, como também é o mais caro, tem nomes de peso na produção como o diretor Andrew Lau e o produtor Gordon Chan, portanto teve acesso mais fácil ao badalado Festival de Veneza deste ano. No elenco: Anthony Wong, Shu Qi, já são bem conhecidos no ocidente. Tudo isso me encheu de grandes expectativas, porém não fiquei tão satisfeito.

O visual impressiona e a sequência inicial em que Donnie Yen (como Chen Zhen) aparece metendo porrada em seus inimigos durante a primeira guerra mundial (na França!) é adrenalina pura. Ele mescla o estilo empregado em Flash Point em enquadramentos de câmeras mais rápidos.

Chen Zhen volta à Xangai para combater militares japoneses, assumindo uma outra identidade. Ele passa a apoiar grupos de resistência e um jornal, denunciando abusos e planos de ocupação do exército japonês sobre a China. Chen Zhen se abriga no "Casa Blanca", o maior clube noturno da cidade, propriedade de Liu Yutian (Anthony Wong), o irmão mais velho de seu amigo, do qual Chen Zhen agora assume a identidade.

No clube, o herói observa a movimentação dos caras mais poderosos de Xangai, empresários europeus e militares japoneses. Faz amizade e se apaixona por Kiki (Shu Qi) - a dançarina e cantora da boate, que na verdade é uma espiã a serviço dos japoneses (ops! será spoiler?). Bom, mas o problema é que o filme se perde um pouco nestes momentos de jogos de espionagens e em cenas mais dramáticas. Faltou o equilíbrio encontrado em Ip Man.

Não contei ainda que Chen Zhen se disfarça de Kato (o assistente de Besouro Verde) para combater os vilões durante a noite. As lutas caprichosamente coreografadas por Donnie Yen ficaram excelentes, mas podia ser melhor explorado se The Legend of the Fist... fosse inteirinho assim, sobre o herói mascarado. É aí que mora o erro no trabalho de Andrew Lau: ele tenta botar muita coisa num filme só, aí os gêneros se confundem e comprometem a diversão.

Achei o duelo final curto demais e antes que alguém diga que foi inspirado em Fist of Fury com Bruce Lee, na realidade não foi. É uma continuação de Fist of Fury - a série, estrelado pelo próprio Donnie Yen em 1995.

domingo, 31 de outubro de 2010

Mudanças no Blog

O endereço continua esse mesmo, mas após mais de um ano com o mesmo template, resolvi mudar um pouco. Ainda não está como eu queria, mas esse estilo preto e branco caretão continuará. Se você utiliza o Internet Explorer e ele trava toda vez que entra no meu blog ou num outro site, sugiro que baixe, instale e navegue com o Google Chrome ou o Mozilla Firefox, perdi a paciência com o Internet Explorer!

Firefox

sábado, 9 de outubro de 2010

Filmes de Kung Fu: Era uma vez na China

vídeo postado por luzifugum

Não há quem não conheça esta música, isto é, desde que acompanhe há algum tempo os clássicos filmes de Kung Fu. A canção "Nan Er Dang Zi Qiang" (Homem de Determinação) é o tema do mais lendário dos heróis chineses: Wong Fei Hung.

Em 1991, o renomado diretor Tsui Hark resolve revitalizar o personagem ao produzir e dirigir o épico Once Upon a Time in China (Era uma vez na China ou "Guerreiros à prova de Balas" no Brasil) e de quebra, ajuda a resgatar os filmes tradicionais de Kung Fu que haviam perdido muita popularidade na década de 80.
 trailer japonês legal de Once Upon a Time in China 2 e 3. postado por grand100axis

Era uma vez na China contou com o uso mais frequente do "wire-fu" e outras técnicas de filmagem, deixando a ação mais dinâmica numa época em que computação gráfica era impensável, ainda mais em Hong Kong.

Estrelando Jet Li que foi revelado na trilogia Shaolin Temple (O templo de Shaolin, Filhos de Shaolin e O templo de Shaolin 3) e amargado fracassos e poucos sucessos em bons filmes no final dos anos 80, parecia finalmente encontrar o seu estilo.

Os fãs mais ortodoxos da Shaw Brothers sempre criticaram Jet Li por este apresentar um Kung Fu cheio de "truques", mas reconhecem que se não fosse por esta pequena revolução no cinema honconês, os tradicionais filmes de Wushu (o termo correto) estariam prestes a serem esquecidos. O grande público já não ligava para as habilidades "reais" dos atores, mas para um filme divertido e com boa narrativa.

Jet Li é Wong Fei Hung
Neste trabalho de Tsui Hark, conhecemos Wong Fei Hung, um jovem mestre, grande conhecedor da medicina chinesa e um perito invencível das artes marciais, tranquilo e com grande senso de justiça e moral. Possui uma paixão secreta por tia Yee (Rosamund Kwan), não é sua tia de sangue, já que ela tem a sua idade, mas o avô da moça era considerado um irmão pelo pai de Wong. Partindo deste princípio o rapaz jamais deixa revelar seus sentimentos (no primeiro filme) e sempre evita maiores afetos de Yee, que é assumidamente apaixonada pelo mestre.

Rosamund Kwan é tia Yee

Wong Fei Hung ainda enfrenta as invasões estrangeiras representadas principalmente pela presença de ingleses e americanos no seu território, que atuam com o tráfico de pessoas e ópio (um fato histórico verdadeiro). Mas Fei Hung não é do tipo xenófobo e aceita as mudanças para a modernização da China sem explorações e luta pela preservação da cultura tradicional.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Divulgação: Asian Nation

Quem curte ou começou a curtir a música pop asiática, principalmente o K-Pop que vem ganhando mais espaço a cada dia, o Asian Nation é lugar certo. Visual caprichado, dinâmico e informações mantidas por um pessoal que manja do assunto.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Legend of The Fist: The Return of Chen Zhen

Não é o Kato, não é o Máscara Negra.
É Donnie Yen atacando de Chen Zhen mascarado em
"Legend of The Fist: The Return of Chen Zhen"


Sério mesmo, só agora fui parar pra ver o que é o tão bem comentado "Legend of The Fist: The Return of Chen Zhen". Mesmo participando de fóruns especializados, muitas vezes passo sem ler as notícias dos caras. E de repente me surpreendo com um Chen Zhen mascarado com o uniforme do Kato (personagem eternizado por Bruce Lee na série The Green Hornet).


O personagem Chen Zhen já foi vivido por Bruce Lee em Fist of Fury (1972), Jet Li em Fist of Legend (1994) e pelo próprio Donnie Yen numa série para TV em 1995, também intitulada "Fist of Fury".

O filme é dirigido por Andrew Lau (Infernal Affairs, Initial D) e produzido por Gordon Chan (Fist of Legend, The Medalion) que também assina o roteiro. No elenco estão muitos conhecidos: Shu Qi, Anthony Wong, Shawn Yue, entre outros. A estreia está marcada para o dia 23 de setembro em Hong Kong. Acho quase impossível um filme desses não vir para cá, espero encontrá-lo pelo menos nas prateleiras das locadoras ano que vem.

"Legend of The Fist: The Return of Chen Zhen" está no Festival de Veneza 2010.

Saiba mais:
Leia esta reportagem sobre Donnie Yen feita pela agência de notícias Associated Press, traduzida no Uol: http://uol.com/bwhYB

mais jabá:

pequeno making of em HD.

sábado, 14 de agosto de 2010

SONNY CHIBA: THE KILLING MACHINE


Se você assim como eu já havia curtido a trilogia The Streetfighter e a Trilogia Oyama e ainda não viu The Killing Machine (Shorinji Kenpo no original), corra atrás desse filme!

Novamente a ideia foi contar parcialmente ou inserir um personagem histórico - o mestre Doshin So - num filme brutal de ação, no qual pouco exploitation é bobagem. Produzido pela Toei e dirigido por Norifumi Suzuki.

Após o final da Segunda Guerra com a derrota do Império do Sol Nascente, o oficial do exército japonês Doshin So retorna ao seu país e encontra um Japão acabado, com prostituição nas ruas, ocupação norte-americana e diversos grupos de yakuzas tirando proveito da situação pra faturar.


So adota algumas crianças órfas que viviam nas ruas e passa ainda a entrar em atrito diversas vezes com yakuzas do bairro de Osaka, onde ele se estabelecera. Ele se reencontra ainda com a jovem Kiku (Yutaka Nakajima), que ele havia conhecido quando ocupava a Manchúria durante a guerra, a moça era uma dos civis japoneses que viviam na China invadida pelo Japão. Para poder sobreviver e cuidar de seu irmão caçula, Kiku não vê outra saída a não ser a prostituição, mas So a salva.



Em novo confronto com os criminosos e ainda com alguns soldados americanos das forças de ocupação, Doshin acaba ferindo gravemente dois deles. Com o perigo de ser executado, o mestre foge para longe e abre um dojo, mas se não bastasse arranja mais encrenca com bandidos locais.

Se o herói é extremamente simpático com as crianças e as pessoas de bem, o mesmo tratamento não é dado aos bandidos. Impiedoso que só ele, Sonny Chiba detona os canalhas não só com boas porradas utilizando técnicas da arte marcial que reúne estilos japoneses e chineses, o Shorinji Kempo.

No primeiro The Streetfighter, Chiba já havia arrancado o saco escrotal de um sujeito com as mãos nuas, em The Killing Machine, ele faz um pouco mais: corta fora o órgão de um yakuza estuprador com uma tesoura e dá para o cachorro comer!


The Killing Machine não é feito só de brutalidade, há também bons momentos dramáticos e trágicos, mesmo para os bonzinhos. Mas o grande destaque é o próprio Chiba, que nos entrega um personagem durão e carismático.

Mais uma coisa que vale se frizado é que o trailer é uma enganação. Era um costume na época incluir cenas inexistentes nos trailers (sacanagem da Toei), mas para a nossa sorte, o filme é muito melhor que a chamada fajuta.

Agradecimentos ao The Metalhero pelo filme.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Divulgação: ENKA MANIA

Pra quem curte ou quer conhecer este estilo tradicional e popular da música japonesa, agora pode acessar o ENKA MANIA de Rick Akio.


Yashiro Aki
 Este é um LP de Yashiro Aki lançado no Brasil (foto: arquivo da família)

Antes eu só conhecia o Enka...J-Music de Daniel Watanabe. Tem também o Fórum Enka Brasil, mas eu não participo.

domingo, 18 de julho de 2010

comentando rápido: COWBOY BEBOP

Faz um tempo que eu não pegava uma série animada para assistir do início ao fim, pois paciência é algo que tem me faltado para isso. Até que me aparece Cowboy Bebop, um anime não tão novo (1998), já é um "cult" bastante elogiado, vai virar live action em Hollywood e tudo mais.

 esta abertura já está na minha lista de "openings inesquecíveis"

São 26 capítulos ao total e mais um filme produzido em 2001. Assisti à versão longa metragem primeiro e realmente não tive nenhum problema para entender todo o universo de "CowBe", como é carinhosamente apelidado pelos fãs. Mas a série apaixona muito mais e depois que você vê o último capítulo não acredita que já acabou, fica um sentimento de grande melancolia no ar.

O anime homenageia o melhor dos estilos de ação do cinema americano e honconguês (de Hong Kong), isto é evidente nos nomes dos personagens e no visual das cidades fictícias. A trilha sonora é basicamente bem ocidental, com blues e jazz em destaque. O design da animação é muito atrativo, consegue ser futurístico (já que se passa em 2071!), como também muito retrô, agrada em cheio os caras mais chatos feito eu, que já passaram da idade de curtir um bom desenho animado.

Quer saber mais sobre Cowboy Bebop? Não vou repetir tudo o que já contaram:

Sobre o filme, leiam no Omelete por Alexandre Nagado
Sobre a série, leiam no Jbox por Cloud

sábado, 29 de maio de 2010

Por que eu curti tanto Flash Point? O próprio Donnie Yen explica...

O maior desafio do filme é convencer o público de que o que veem não são ações coreografadas, mas combates reais.
E o que são combates reais?
O que vemos em lutas de boxe.

Mas o público não pode apreciar as habilidades envolvidas porque as cenas não são construídas adequadamente. Não se pode ver como uma pessoa atinge com um golpe ou como outra é derrotada.

Com meu conhecimento de artes marciais e minha experiência em cinema, avaliei as técnicas e as apresentei em linguagem de cinema enquanto matinha o sabor dos combates reais.

Na Europa e nos EUA o MMA está se tornando popular, que é uma mistura das diversas formas de artes marciais. Além da Europa e EUA o MMA é sucesso no Japão também. Então convidei especialistas japoneses para serem treinadores ou adversários. Também há especialistas em combate dos EUA para mostrar ao público o verdadeiro MMA no filme.

No combate, a  pergunta é: como as pessoas podem se atacar sem se ferir. Afinal, é só um filme. Por exemplo, em um golpe normal possui força de 90kg. Para um golpe mortal em tela precisaríamos de 70kg de força. E suportável, mas algo mais forte iria ferir o alvo. O que é o ponto principal e o mais difícil de se alcançar.

Acho que o senso de realidade nas cenas de combate é muito importante. Mesmo em filmes de ação de época com cabos e figurinos, a coreografia deve ser concreta e real. Neste filme de gângsteres vocês verão o meu estilo realístico ao máximo.
Donnie Yen em trechos do making of de Flash Point, retirado dos extras do DVD lançado pela Focus Filmes no Brasil (lançado em 2008).
Donnie Yen idealizou e coordenou todas as cenas de luta em FLASH POINT (2007), mas não foi a primeira vez que ele realizou esta tarefa, Yen já faz isso desde o início de sua carreira, lá na década de 80. Mesmo em filmes que ele só participa como coadjuvante ou nos bastidores, o resultado é sempre um trabalho bem feito.

Donnie Yen recebeu o prêmio de "Melhor Coreografia de Ação" no Golden Horse Film Festival e no Hong Kong Film Awards de 2007 com o trabalho em Flash Point.

sábado, 15 de maio de 2010

O Grande Mestre (Ip Man) nas locadoras


Peguei a informação meio tarde lá na comunidade Filmes de Kung Fu (orkut), mas desde 11/05/2010 de acordo com o site da Califórnia Filmes está disponível para locação o badalado Ip Man sob o título nacional de O Grande Mestre, que é mais uma parceria do diretor Wilson Yip com o astro Donnie Yen, os dois já trabalharam juntos em Comando Final (SPL), Dragon Tiger Gate e Flash Point (o meu filme predileto dentre esses), todos já foram lançados em DVD no Brasil, procure-os nas locadoras.

Ip Man é uma biografia romantizada do grande mestre do estilo Wing Chun (ou Ving Tsun) que dá nome ao filme, Ip Man foi ainda mestre de Bruce Lee.

Acesse o site da Califórnia Filmes: http://www.californiafilmes.com.br/
Saiba mais sobre Ving Tsun: http://www.vingtsun.org.br/

Jackie Chan canta TOKYO SATURDAY NIGHT

Pra quem é fanático por Jackie Chan, isso não deve ser novidade, mas pra mim é. Não, eu já sei que Jackie Chan também é cantor, o que eu não sabia é que ele canta (ou cantou) em japonês!

 canal de chacky1967 (tem mais vídeos lá)

Esta música ainda é encerramento do filme "Heart of Dragon", mas só exibido no Japão:

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Porrada Total com MERANTAU

Não é só de Ong Bak, Tony Jaa e outros sucessos tailandeses que vive o sudeste asiático, não demorou muito para o "The Rebel" do vizinho Vietnã arrebentar, e em 2009 foi a vez dos indonésios mostrarem que sabem filmar ação em grande estilo com "Merantau".

O roteiro é simples, mas não é bobo, embora Merantau se enquadre no cinema de entretenimento, não há como negar que ele tem seus méritos artísticos. Rola muita porrada sim, mas há bom apelo dramático também.
O herói da vez é o jovem Yuda (Iko Uwais), que parte do interior rural rumo à Jacarta para buscar o seu caminho e objetivo de vida, o tal "Merantau" (tudo bem, é algo mais que isso), ainda com o desejo de poder ensinar o Silat (a arte-marcial praticada na região) para outras pessoas. As coisas não saem como planejado e logo Yuda se vê encrencado com uns bandidos envolvidos em prostiuição e tráfico de mulheres. Este enredo inicial pode parecer igual a tantos outros filmes do gênero, mas como disse Heráclito Maia em xmaniac.net: "Merantau tem vida e energia própria". E tem mesmo, espero que chegue logo oficialmente no Brasil.
Leia as críticas de Heráclito Maia (xmanica.net), Ronald Perrone (Dementia 13) e Luiz Alexandre sobre Merantau!


Site oficial: http://www.merantau-movie.com/

terça-feira, 20 de abril de 2010

"A LENDA DE KAMUI" em maio nas locadoras! Assim reza a lenda!

Só pra lembrar: O JBox anunciou no final de março (leia aqui), que o Grupo Paris Filmes estará lançando exclusivamente para as locadoras "A Lenda de Kamui" (Kamui Gaiden. Japão, 2009), a previsão é para o dia 19 de maio.
Dá pra notar pelo trailer que tem alguns efeitos especiais em computação gráfica, eu não sou muito chegado em CG, mas quando o filme conta com uma boa história e personagens legais, eu me esqueço desse detalhe, vou esperar que com Kamui não seja diferente.


Kamui possui um elenco atual dos bons, como Kenichi Matsuyama, um jovem ator que tem mostrado muito carisma em diferentes personagens no cinema e na Tv, ele foi o "L" da trilogia Death Note. Também estrelando Koyuki, uma atriz mais experiente e que todos já conhecem por aqui, ela atuou ao lado de Tom Cruise e Ken Watanabe em O Último Samurai.



Kamui Gaiden é baseado num clássico dos quadrinhos japoneses do autor Sanpei Shirato, contém temática  adulta, saiba mais sobre o mangá no Maximum Cosmo de Lancaster.

Koyuki foi eleita "a atriz com o melhor rosto sem maquiagem", através de uma pesquisa realizada pela Unilever do Japão, ano passado. Leia a matéria no Japan Today.

Matsuyama e Koyuki

Bom, eu não gosto de fofoca, mas houve muitos rumores em tablóides japoneses que Kenichi Matsuyama e Koyuki teriam um "caso". E depois Matsuyama admitiu que está mesmo "pegando" a atriz que é 9 anos mais velha que ele. Não sou que estou dizendo, foi o Giuliano Peccilli que contou no J-WAVE, leia lá.

o elenco principal, incluindo o diretor Yoichi Sai (centro) e a cantora Koda Kumi (extrema direita)

Koda Kumi, uma das mais populares cantoras de J-Pop é a intérprete da música-tema "Alive".

Minhas Reconsiderações:
Ano passado, no post "Ninja Revival!" comentei sobre o retorno dos filmes de ninja aos cinemas e inclui Kamui Gaiden por lá, foi um equívoco. O verdadeiro "revival" no estilo americano oitentista do gênero veio mesmo é com o "Ninja" de Isaac Fiorentine, leia uma resenha divertida de Ronald Perrone no Dementia 13 aqui.

P.S.: Ainda não assisti Ninja Assassin!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

BRUCE LEE: ENTER THE DRAGON

 Quando eu nem tinha videocassete em casa, me contentava em ver as exaustivas reprises da Tv. Na velha Sessão das Dez, via e revia "McQuade - O lobo solitário", "A Coisa" (quem não lembra da maldita coisa branca?), "Trovão Azul" e claro: "Operação Dragão"!

Não há muitas novidades para se ficar contando de um dos filmes mais famosos do gênero, com um astro que se tornou mito, mas revê-lo depois de mais de uma década em formato digital é relembrar de muita coisa boa do passado, e coisa ruim também como por exemplo: não existia imagem boa na Tv.

Sammo Hung também encarou a fúria de Bruce Lee

De toda a filmografia de Bruce Lee, Enter The Dragon é o que apresenta um roteiro mais racional, aonde até mesmo existe a justificativa do "por que alguém não saca de uma 45, atira e pronto?". Nada disso, na ilha do grande vilão Han (Kien Shih), armas não são permitidas e o porte de armas de fogo naquela região é restritamente proibido.

E na terra de Han, ele realiza um torneio de artes-marciais, isso nada mais é do que uma fachada para encobrir o seu verdadeiro negócio sujo, que envolvem comércio de drogas e prostituição. Mas ninguém conseguiu provas para pegar o velho "metido a Dr. No".

Robert Wall toma uma surra de mortal, e o figurante Jackie Chan tem o pescoço quebrado por Lee

Uma agência britânica incubida de reunir as tais evidências contrata Lee, um membro do Templo Shaolin, que se infiltra na ilha como um convidado no fajuto torneio de Han.

Além de desmantelar a quadrilha toda, Lee ainda se vinga de sua irmã (Angela Mao), que foi morta (na verdade ela se matou) por um dos capangas de Han, o cara da cicatriz Ohara (Robert Wall).

Co-estrelam ainda John Saxon e Jim Kelly, grandes atores e alunos de Bruce Lee. Bolo Yeung também ficaria mais do que conhecido pelo mundo como o eterno cara mau, quando eu era criança o odiava, mas hoje percebo o quanto é importante e divertido termos um vilão tão carismático como ele num filme de ação. A música de Lalo Schifrin também é daquelas que entram na cabeça e não saem mais.

Jim Kelly enfrenta Kien Shih, e Bolo mata covardemente um infeliz que dormiu no ponto

As coreografias de luta de Bruce Lee são simples, com golpes certeiros e diretos, sem enrolação ele chega, dá um soco fulminante que mata o pobre coitado que estiver no seu caminho. Mas o mais legal é a expressão que Lee faz, a aura que poucos atores conseguem nos passar nas cenas de luta, é isso o que nós chamamos de carisma.
um contra mil: para que servem esses dublês-figurantes a não ser apanharem até morrer?

o duelo final na sala de espelhos é memorável