quinta-feira, 29 de outubro de 2009

sábado, 24 de outubro de 2009

PLASTIC CITY, sim eu vi

O longa de Yu Lik Wai, numa co-produção Brasil/China/Japão está na 33ª Mostra de Cinema de São Paulo segundo o Made in Japan (dica do Moshi Moshi). Não escondo que fiquei meio decepcionado com o que eu vi, pois descobri que sou mesmo conservador e não estou acostumado a ver trabalhos tão surreais no cinema. E Plastic City é mais um produto que foge de convencionalismos. Recebeu vaias no Festival de Veneza em 2008, mas isto não pode ser tomado como humilhação, pois os artistas da Semana de Arte Moderna de 1922 tiveram a mesma recepção do público.

E o filme é bem brasileiro, contando com a maioria dos nossos no elenco e todas as cenas foram rodadas em São Paulo, Santos e outras cidades do interior paulista, o português também predomina na maior parte da trama, ficou fácil para os legenders. O cenário é violento e sujo, os diálogos contém muitos palavrões (o Bakemon já havia alertado), mas isso não me incomodou em nada. O que eu não curti foi o desfecho da história, um tanto subjetivo.
Tainá Müller em Veneza: a simpatia e beleza da atriz brasileira que já trabalhou e morou na China. Em plastic city ela vive a prostituta Rita que faz de tudo para voltar a viver com o seu filho. Ela é amante de Kirin (Odagiri)

Joe Odagiri (Shinobi/Kamen Rider Kuuga/Chi to Hone) não fez lá uma grande atuação como protagonista, mas achei que ficou melhor que o esperado. Ele foi dublado, já que trata-se de um personagem brasileiro, descendente de orientais criado por um mafioso chinês (o famoso Anthony Wong). Dá pra notar a certa falta de entrosamento dos atores como muitos críticos já haviam comentado. Milhem Cortaz, Antônio Petrin e Alexandre Borges  estão no elenco, além de outros artistas que já vimos nas novelas da Globo, SBT e Record.

Na premiere de Plastic City no Japão. Joe Odagiri conta que jogou futebol no Brasil, mas parece não ter se dado muito bem com a bola.

Enfim, PLASTIC CITY é filme que poucos vão gostar, porque foi feito para poucos mesmo. Espero ver mais co-produções Brasil-China, mas da próxima vez com enquadramentos mais comuns, que agradem o povão.


site oficial no Brasil: http://www.plasticcity.com.br/
distribuído pelo Grupo Paris Filmes, procure nas locadoras, você pode gostar.

última atualização do post: 08/05/2010

Jackie Chan: O Jovem mestre do Kung Fu

The Young Master (1980) é um dos filmes que marcaram a minha infância/pré-adolescência. Reprisado à exaustão no "Cinema em Casa" do SBT, sempre que passava eu assistia.

scans de Mister Slimm
 
Este também é um clássico importante, pois é o primeiro filme de Jackie Chan na Golden Harvest e o último no estilo que o consagrou no final da década de 70. Chan fecha a sua carreira Old School Kung Fu com chave de ouro em The Young Master, injetando neste trabalho todos os elementos presentes nos filmes tradicionais, que já entravam em grande decadência nos anos 1980.

O humor nonsense e as cenas de luta que correspondem por digamos... 75% do longa me divertiram como nos velhos tempos. A única coisa que me chateou foi a péssima qualidade da imagem, bem que me deu vontade de comprar o DVD original, mas... aqui no Brasil, os originais costumam ser mais piratas ainda, sem querer jogar indiretas para a VTO Continental.

Feng Tien como o grande mestre e seus alunos numa tradicional escola de kung fu (à esquerda) e Yuen Biao, o rival folgado e "bom de banco" (direita)

 
A luta final pode ser boa, mas é o coreano Ing-Sik Whang que protagoniza o melhor momento de porrada do longa, nesta sequência curtíssima, mas que vale a pena rever. Ing Sik Whang é um daqueles vilões quase invencíveis que sempre detém uma técnica igualmente quase imbatível. Seus chutes e voadoras são surpreendentes.



O longo vestido chinês pode ser uma arma, pelo menos nos filmes de Kung Fu. À esquerda, Jackie Chan, enfrenta a perigosa Lily Li e usa a mesma técnica para enfrentar os ladrões de banco (à direita).
O momento decisivo: uma extensa luta entre Chan e Whang

PS: Falhei ao dizer que esse é o último filme tradicional de Jackie Chan. Na realidade foi "Dragon Lord" de 1982. Ele voltaria com Drunken Master 2 em 1994, mas não considero este último do estilo "velha escola".

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Clássico: Godzilla, o original


Embora seja muito famoso, eu não esperava encontrar tanta diversão e uma qualidade técnica acima da média num clássico de 1954, 9 anos após o término da guerra. O primeiro dos "Kaiju Eiga", uma imitação mais econômica, se comparado aos filmes de monstro dos americanos e ingleses.

Ao invés do stop motion, o suitmation. Ideia do diretor Ishiro Honda  e cia. No comando dos efeitos especiais: Eiji Tsuburaya, aquele que mais tarde criou o Ultraman. Bem, o restante vocês já sabem, o dino radioativo é despertado graças aos testes nucleares em alto mar e vem castigar a humanidade, quer dizer, a pobre população da cidade de Tóquio!


 De todos os filmes da franquia (incluindo o de Hollywood), este é o que eu mais gostei. Não poderia deixar de mencionar a inesquecível trilha sonora de Akira Ifukube, sem ele Godzilla não seria tão poderoso.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O Campeonato Mundial de Arremesso de Mouse Pad

Eu não sabia que isso existia, mas pelo menos no Japão existe, e o evento é promovido todos os anos. Parece ser um negócio sem-graça, mas o legal é que tem até música-tema oficial promovida pela Avex. O "The Mouse Pad Throwing World Championship 2009" contou com a canção HIGHER de Lecca:


Outra coisa boa são as garotas de biquini que fazem a medição dos arremessos de mousepad. O site desse "esporte" conta com uma página escrita em português.

Saiba mais dessa cantora, que varia do dance até o reggae (J-Reggae), clique aqui.

domingo, 11 de outubro de 2009

Age of Asia recomenda "20th Century Boys" e "Do As Infinity"

Mangá
20th Century Boys (Nijusseiki Shōnen) de Naoki Urasawa
Gênero: Ficção Científica/Suspense/Shonen/Adulto



Mangazasso! Sei lá se este é o grau superlativo absoluto (:p) pra gibi japonês, mas na certa é a melhor coisa que li neste ano.

A versão que acompanhei feito um viciado foi o do Silence mangá scan, muito bem traduzido, aliás. Mas caso alguma editora (JBC, Conrad, Panini ou outra) se interesse em publicar esta obra no Brasil, manifesto aqui o meu desejo de comprar todas as edições. É claro que eu pagaria no máximo uns R$ 12,00 por cada edição, já vou avisando.

A história se passa no nosso mundo, portanto nada de coisa fantasiosa, trata-se de uma ficção com história bastante lógica e séria. Rola umas comédias também, claro, mas o que prevalece é o clima de tensão e mistério.

No final da década de 1960, um moleque - Kenji Endo inventa ao lado de seus amigos, uma brincadeira - criam um caderno denominado "Livro de Profecias" - eles imaginam como seria o futuro: caos geral, com terroristas que querem dominar o mundo ameaçando a humanidade com armas biológicas e um robô gigante que espalha um vírus mortal pela cidade. E os garotos liderados por Kenji salvariam o planeta. Outra coisa legal que eles inventaram foi o famoso símbolo de um olho envolto de um dedo indicador voltado para o céu.

Os anos se passaram e hoje (ano 1997) Kenji com trinta e poucos anos cria sua sobrinha, filha da irmã mais velha que de uma hora para outra, desapareceu. E fatos estranhos começaram a acontecer pelo mundo, um sujeito conhecido como "Amigo" atrai multidões pelo Japão a fora, sob um culto religioso muito suspeito. Ataques terroristas com armas biológicas também começam a estourar pelo mundo todo, e o pior, tudo como descrito no "Livro de Profecias" idealizado por Kenji ainda criança.

E mais: O tal "Amigo" ainda só aparece em público utilizando uma máscara, uma dessas máscaras é com o símbolo inventado por Kenji e seus amigos de infância.

Daí é só mistério, ação e a maldita curiosidade que Naoki Urasawa vai nos despertando com um roteiro amarradíssimo e inteligente.

O autor também tem uma habilidade incrível de criar uma narrativa que a todo momento avança e retorna no tempo. Uma hora ele está no ano 2015, noutra ele retorna para o ano de 1970, e depois para 2000 isso do início ao fim dos mais de 225 capítulos. Uma loucura, mas nada caótica! Poucos mangakás conseguiriam tal feito.

Urasawa, além de mangaká é músico (Rock) e fanático por mangás e tokusatsu clássicos e detém um conhecimento apurado de tudo o que aconteceu desde 1960! Portanto, 20th Century Boys - a começar pelo título uma referência a canção do T-Rex - é uma verdadeira enciclopédia de rock, mangá e outras coisas surpreendentes.

O mangá ganhou uma trilogia para os cinemas, o terceiro e último ainda está em cartaz nos cinemas japoneses e está sendo um sucesso de bilheteria. Eu já vi os dois primeiros, mas os filmes com roteiro adaptado, não chegam nem em 10% do que é o mangá, pode acreditar. Mesmo assim, os longas são legais e merecem ser assistidos. Mas se você achar que o roteiro do filme não é lá essas coisas, antes de sair falando mal das ficções científicas japonesas, leia o mangá.

o mangá está sendo publicado no Brasil pela Panini Comics. Procure nas bancas, livrarias ou pelo site. Cara, vale a pena! (atualizado em: 21/07/2013)


J-Rock/J-Pop

Do As Infinity - Eternal Flame
Gênero: J-Rock/J-Pop
O som da banda Do As Infinity me agrada, mas ela ficou famosa entre os brasileiros por causa do anime Inuyasha, e foi por causa deste anime, que eu também ouvi pela primeira vez o "Rakuen" e "Fukai Mori", ambas as canções foram tema da animação baseada no mangá homônimo (Sengoku Otogi Zoshi Inu yasha) de Rumiko Takahashi.

Porém o DAI não é apenas som de anime, que por sinal, suas letras não têm ligação alguma com os desenhos animados, isto é mais uma jogada que a produtora Avex Trax faz pra vender CD.

a formação original de DAI:

Seja como for, o trio formado por Tomiko Van, Ryo Owatari e Dai Nagao se separou em 2005 e voltou no final de 2008. Seu último álbum é este Eternal Flame. Atualmente apenas Tomiko e Owatari aparecem em capas de CDs e clipes, tenha mais detalhes nos links abaixo:

no Wikipedia
Do As Infinity no MySpace clique aqui
Leia mais no: Penpas.com.br
Baixe o álbum no: Tempatnya Download
Site oficial: http://d-a-i.com/



"Umareteyuku Monotachi he" - a faixa 12 do álbum ETERNAL FLAME

O colega Thiago Legionário já fez diversas traduções de músicas do DAI direto do japonês e disponibiliza muitos video-clipes de ótima qualidade para baixar no site J-Lyrics Br, vá direto:
http://gamehall.uol.com.br/jlyricsbr/Download3.html

Fórum Internacional de fãs de Do As Infinity (eu não participo ainda) >>> http://www.daiforum.com/

sábado, 10 de outubro de 2009

J-Pop: Yuna Ito

Esta gata é Yuna Ito, seu sucesso começou depois da participação especial em Nana (2005) cantando "Endless Story". Abaixo, clipe de "Trust You":



Yuna Ito é cantora e modelo estadunidense de pai japonês e mãe coreana. Ela já gravou um single ao lado da estrela canadense Celine Dion (saiba mais clicando aqui).

mais informações no wikipedia: clique aqui.

Site oficial http://www.yunaweb.net/